O aumento na preocupação mundial em relação ao aquecimento global pode viabilizar mais uma vez o transporte de passageiros em larga escala por meio de dirigíveis, tecnologia que caiu um desuso no final dos anos 1930.
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Esta é a aposta a empresa britânica Hybrid Air Vehicles, que trabalha no desenvolvimento de dois modelos de dirigíveis híbridos, que se destacam por deixar uma pegada de carbono menor do que a dos aviões de passageiros atuais.
O Airlander 10 é o menor deles. Capaz de levar até 100 passageiros ou 10 toneladas de carga, é capaz de permanecer no ar por até cinco dias e voar até 7.400 km, atingindo uma altitude de pouco mais de 6.000 m. Já o Airlander 50 poderá levar até 50 toneladas de carga ou 200 passageiros, a uma distância máxima de até 2.200 km.
Como nos dirigíveis do passado, os passageiros irão viajar em cabines amplas e envidraçadas, que se assemelham a um restaurante ou sala de reuniões voadora. Ou podem ser transformadas em configurações de carga ou de alta densidade de passageiros, como nos aviões.
A proposta da empresa é de que este tipo de aeronave substitua os aviões principalmente em trajetos de curta distância. A Hybrid Air Vehicles aponta inicialmente em um conjunto motriz híbrido, com motores elétricos e a jato, que deverá entrar em serviço a partir de 2025, caminhando para um conjunto propulsor 100% elétrico a partir de 2030.